Reflexões

Não estou vivendo de verdade: como lidar com o FOMO

Talvez você já tenha sentido que o mundo espera demais de você. Enquanto rola a timeline, tudo parece incrível: viagens, corpos perfeitos, amigos sempre juntos. E aí bate: “por que eu não estou vivendo assim?”. Vamos conversar sobre isso?

Não estou vivendo de verdade: por que me sinto assim?

FOMO: o medo de ficar de fora

FOMO é aquela ansiedade de achar que algo importante está acontecendo sem você. É o receio de tomar a decisão “errada” e perder a chance. Pesquisas ligam o FOMO ao aumento da ansiedade, queda no humor e piora no bem-estar. Não é frescura. É um combo de comparação, pressão e muita informação ao mesmo tempo.

Comparação social e filtros

Redes sociais mostram recortes. A maioria posta os “altos” e esconde os “baixos”. Filtros, ângulos, edição… tudo ajuda a vida dos outros parecer perfeita. A gente compara nossos bastidores com o palco do outro. E claro que isso pesa.

Sinais de que isso está te afetando

Cansaço e ansiedade no scroll

Você checa o celular o tempo todo? Sente medo de perder algo se ficar off? Dorme mal depois de rolar a tela até tarde? Esses são sinais comuns. O corpo cansa, a mente não descansa.

Dificuldade de curtir o presente

Quando a cabeça está presa no “e se…”, fica difícil aproveitar o agora. A conversa com os amigos perde graça. O estudo não rende. O hobby vira tarefa. O momento passa, e a sensação de vazio fica.

Jeitos simples de virar o jogo

Microvitórias do dia

Comece pequeno. Dez minutos de leitura. Dez minutos de caminhada. Beber água, arrumar a cama, terminar um exercício. Anote e comemore. Microvitórias somadas viram confiança.

Limites com o celular

Silencie notificações que te puxam para o buraco sem fundo. Defina horários sem tela (por exemplo, na primeira e na última hora do dia). Para dormir, deixe o celular longe da cama. Seu cérebro agradece.

Práticas que ajudam a viver o agora

Mindfulness sem mistério

Sente-se, feche os olhos e respire fundo por 2–3 minutos. Observe os pensamentos como nuvens passando. Volte para a respiração, sem se julgar. É treino, não teste.

Rotina que cabe na sua vida

Ideias simples: escrever um diário rápido, agradecer 3 coisas do dia, caminhar 10 minutos sem fone. Pequenos rituais ancoram a mente no presente.

Quando buscar apoio

Seus limites importam

Se a ansiedade está forte e persistente, se você se isola, perde o interesse nas coisas ou suas notas caem, é sinal de alerta. Você não precisa segurar tudo sozinho.

Canais e pessoas de confiança

Converse com alguém que te escuta: família, amigos, escola/uni. Se puder, busque terapia. Pedir ajuda é coragem, não fraqueza.

E você: já se sentiu ‘não estou vivendo de verdade’? Comente uma pequena mudança que vai testar esta semana e marque alguém para fazer junto.

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