Reflexões

Como lidar com ataques de pânico: guia simples

Talvez você já tenha sentido que o mundo espera demais de você… e, do nada, seu coração dispara, o ar some e o medo cresce sem motivo claro. Assusta mesmo. Mas respira comigo: ataques de pânico são intensos, passam e, por si só, não são perigosos. Eles atingem o pico em poucos minutos e costumam durar de 10 a 30 minutos. Muita gente vive isso, especialmente no fim da adolescência e início da vida adulta.

Ataques de pânico: o que são e como reconhecer

Ataque de pânico x ansiedade: qual a diferença?

  • Ataque de pânico: começa de repente, com medo intenso e rápido.
  • Ansiedade: é mais contínua, difusa, tipo uma nuvem que acompanha o dia.

Sinais comuns para ficar de olho

  • Coração acelerado, falta de ar, tremor, tontura, suor frio.
  • Sensação de desmaio, formigamento, náusea, medo de “perder o controle”.
  • Os sintomas variam de pessoa para pessoa. E passam.

O que fazer durante um ataque de pânico

Respiração diafragmática 4-4-6

  • Inspire pelo nariz por 4 segundos.
  • Segure o ar por 4 segundos.
  • Solte pela boca por 6 segundos.
  • Repita por 2 a 3 minutos. Mãos na barriga ajudam a sentir o ar descendo.

Técnica 5-4-3-2-1 (grounding)

  • 5 coisas que você vê.
  • 4 coisas que você toca.
  • 3 sons que você ouve.
  • 2 cheiros que você percebe.
  • 1 sabor que você sente.

Isso “ancora” seu cérebro no presente e tira foco do medo.

Depois do ataque: como se recuperar

Anote gatilhos e sentimentos

  • Onde você estava? O que pensou? O que sentiu? O que ajudou?

Esse registro te ensina sobre você e dá senso de controle.

Cuide do corpo

  • Beba água, alongue, faça um lanche leve.
  • Descanse um pouco. Evite cafeína logo após.

Prevenção: rotina que protege sua mente

Sono, comida e movimento

  • Tente horários regulares de sono.
  • Refeições simples ao longo do dia.
  • 20 a 30 minutos de atividade leve: caminhada, dança, alongamento.

O que evitar em excesso

  • Cafeína, álcool, nicotina e maratonas de tela podem aumentar a ansiedade.

Quando buscar ajuda profissional

  • Se as crises forem frequentes, você começar a evitar lugares, ou isso afetar estudo, trabalho ou sono.
  • Psicólogo(a) e médico(a) psiquiatra podem ajudar. Se surgir um sintoma novo e muito intenso, vale checar avaliação médica.

Terapia cognitivo-comportamental (TCC), em palavras simples

  • Você aprende a reconhecer pensamentos, treinar respostas e praticar técnicas para crises. É prático e funciona para muita gente.

Como encontrar atendimento acessível

  • Clínicas-escola de psicologia, SUS/CAPS, convênio ou plataformas online.
  • Verifique registro no CRP do(a) profissional.

E se eu te dissesse que tá tudo bem não ter todas as respostas agora? Você não é seu pânico. Você é maior que ele. E você? Já passou por ataques de pânico? Comente o que te ajudou e salve este guia para consultar quando precisar.

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